domingo, 9 de novembro de 2008

Amigos, amigos.

Difícil não é dizer o que se sente, o difícil é sentir o que se diz e com toda a certeza eu sinto o que digo.Há pessoas nesse mundo que se enganam sobre os seus sentimentos, mas não eu.É incrível ver o quanto algumas pessoas podem entrar na nossa vida e fazer uma diferença enorme e se tornar mais do que especial em tão pouco tempo de convivência, mas acontece (e aconteceu).Os velhos amigos, aqueeeeles que já estão com você a tempos têm que entender que todo mundo passa por mudanças e é da escolha deles acompanhar as suas mudanças ou não.Se forem verdadeiros, vão estar contigo até o fim e se não forem... bem, aí já é outra história.Faça-os entender que eles não foram simplesmente trocados, mas sim, que você achou alguém tão especial quanto eles.Não abandone os seus antigos amigos, eles com certeza passaram momentos inesquecíveis com você. De felicidade, tristeza, agonia, aqueeeles porres etc.
Também não abandone os novos, pois eles passarão com você a mesma coisa que você passou com os antigos e logo, esses novos serão antigos e aparecerão outros novos. É assim que funciona e pronto.Agora, eu afirmo que eu amo os meus antigos e novos amigos e que esses que são meus amigos no momento, sejam meus amigos pra sempre.

domingo, 21 de setembro de 2008

Bichinha

Sumi sim, por um tempo só. Não tinha inspiração e tudo o que eu consegui fazer, foi amassar várias folhas quase em branco.
Os últimos dias tem sido ótimos, fiz novos amigos e isso é sempre bom.
Porém, hoje eu não pude deixar de olhar o orkut das minhas princesas e claro que eu nao consegui aguentar a emoção e acabei chorando, do mesmo jeito que eu to fazendo ao escrever isso aqui.
Ainda bem que as coisas por aqui estão indo bem e eu to conseguindo levar sem elas.
A Isa sem dúvida tem sido uma ótima companheira e eu nunca na minha vida iria imaginar que a gente fosse ficar tão amiga assim. Eu te amo Isaaaaa!
Sabe, você as vezes conhece uma pessoa e espera demais dela coisas que você nem sabe se vai acontecer e você acaba se decepcionando, eu não to decepcionada mas to sei lá, chateada. Eu estava de fato vivendo em um mundo só meu, com idéias só minhas e pensando em mim mesma.
Talvez por eu não ter visto a realidade, eu tenha ficado desse jeito como agora e a minha TPM não ajuda.
Pois é, amanhã eu edito isso aqui ou sei lá. Tenho que ir deitar porque amanhã tem aula.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Ter opniões nos faz vítimas do sistema, mesmo que tu digas que ele não te influencia. Senão, da onde tirastes essas idéias loucas?

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

De todas as verdades que eu trago na memória,
Apenas uma é verdade por completo,
E a partir das outras verdades mentirosas
que circundam na minha mente,
Eu faço de verdade no meu mundo imaginário.

terça-feira, 29 de julho de 2008

Sorte de hoje: Em breve você passará momentos felizes em casa.








Se Deus quiser.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

E a gente encontra nos amigos, mais motivos pra sorrir.

É difícil você ver o seu pai com problemas e não saber como ajudar, você tenta conversar e ele é grosso e insolente. É difícil você ver o seu pai ser escravo do dinheiro e vê-lo entrar em depressão por isso.
É difícil você ver a sua mãe chorar todos os dias escondido e é mais difícil ainda quando ela chora no carro, logo de manhã, enquanto te leva pra escola. É difícil entender o porquê de ela descontar tudo em você e brigar com você só porque você derrubou a comida do prato. É difícil quando ela grita com você quando você usa o creme de noventa reais dela, mas você não sabia.
É difícil não ver mais os seu pais dizendo "eu te amo" todos os dias como antigamente e é difícil quando qualquer conversa civilizada se transforma em um campo de batalhas.
É difícil ver o seu pai em uma cama de hospital pedindo para que você pare de fumar. É difícil ver o seu pai ser pai e mãe ao mesmo tempo e é difícil ter pais separados.
É difícil ser rejeitado por alguém que você ama e é muito difícil esquecê-la. É difícil quando um amigo vacila e mais difícil quando ele vacila de novo e de novo, mas você perdoa.
É difícil quando você faz alguma coisa e todo mundo fica comentando e o pior é quando você acha que não fez nada errado.
É difícil quando a sua mãe fala uma coisa e faz outra, quando ela te acorda cedo para ir à igreja no domingo e quando ela tem preguiça de te levar pra festa.
É difícil quando a sua mãe determina um horário pra você voltar da sua saída de tardezinha e quando você chega, ela nem está lá pra ver o quanto você é responsável. É difícil ver a sua mãe trabalhando quinze horas por dia e você vê-la só no almoço e quando chega o fim de semana, ela sempre está cansada demais pra ir assistir com você aquele filme que vocês queriam tanto ver.
É difícil não confiar em alguém que você gosta muito, é difícil não querer voltar pra casa e nem sentir falta da sua cama depois de um longo dia.
É difícil não querer ver a família, mesmo sabendo que ela nunca dará as costas pra você. É difícil errar, escutar os pais, se mudar para o exterior (ou não).
Mas quem disse que a vida seria fácil?

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Não é à toa que a minha mãe me diz "não faça isso, não faça aquilo", mas como uma adolescente que se preze, é claro que eu não podia escutar e me lasquei. Faz parte, mas é uma pena eu não escutar mais a minha mãe, é impressionante a capacidade de percepção e o quanto ela tem certeza de tudo o que fala.
Já passou, já passou. Eu não poderia esperar nada mais do que isso mesmo, ainda bem que eu não espero nada porque se esperasse, com certeza seria pior. Ah, mãe. Porque eu nao te escuto?
Brasília está sendo perfeito! É a primeira vez que eu venho junto com a minha mãe, claro que ela reclama por eu ter só uma coisa que não pára de sair da minha boca, mas ela diz que está sendo a melhor viagem pra brasilia que ela já fez e a minha melhor tambem. Geralmente eu só fico trancada dentro do apartamento gelado da minha avó na frente do computador ou da televisão, mas felizmente eu perdi o gosto pela internet e televisão é pura poluição visual. Pena que só passam programinhas bestas.
Amanhã Vivi vai estar aqui em Brasília e eu espero que a gente se veja por aqui, estou com saudades. To com muita saudade da Carol também, só que ela acha isso sentimentalismo, então eunao to com mais saudade. E Nataly nem se fala né.
To curtindo demais a minha viagem, o frio e meu priminho fofo e meigo : )
Tá, é isso. To morrendo de preguiça de escrever e depois escrevo alguma coisa decente, isso é só pra marcar a data mesmo.
Adeus.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Escuta. Só me escuta.
Escuta a minha respiração, escuta o barulho do silêncio, escuta as batidas do meu coração. Escuta.
Escuta o vento soprando nos ouvidos, escuta o barulho do mar, escuta o canto dos pássaros, escuta os sinos, escuta o zumbido. Escuta.

Imagina. Só me imagina.
Imagina os meus carinhos, imagina o meu toque, imagina minhas mãos, imagina o meu abraço, imagina os meus olhos. Imagina.
Imagina e escuta. Imagina a areia, escuta o mar, imagina o vento, escuta a chuva, imagina a razão, escuta o coração. Imagina.

Sente. Só me sente.
Sente a minha pele, sente o meu presente, sente a água escorrendo, sente o cheiro do perfume, sente o amor, sente você, sente eu. Sente.
Sente o gosto doce, o amargo, o azedo, o salgado, sente as flores, sente o frio, sente o calor, sente... sente... sente o amor. Sente.

Escuta. Imagina. Sente. Só isso.

domingo, 15 de junho de 2008

Long neck de índio

Ela de calça folgada, blusinha colada e o reggae na cabeça. Em uma noite de verão (ou seria inverno?), nada melhor do que uma farrinha. Encontra os amigos, se diverte, dança e brinca. Mas falta algo mais, aquele algo mais.
Preocupação sim. É a hora que ela sai correndo subitamente, afundando os pés na lama até os joelhos só pra socorrer aquele amigo, aquele amigo que precisa de você ali do lado, mas que ao mesmo tempo, ele não quer estar perto de ninguém. Ela o observa de longe e logo a preocupação se vai. Conversas, abraços e o carinho dos amigos percorrem o corpo fazendo com que ela se sinta amada, todo mundo precisa disso.
Encontra alguém e conversa, ri, gagueja. Ele toma um gole da sua cerveja de latinha e fala sobre long neck. Mais um gole e mais outro. Gagueja. Faz barulhinho de índio.
Hora de ir, ela se despede de todos.
-Depois eu me despeço melhor.
E aí ela saí com um gostinho amargo na boca e perdida em pensamentos.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Sorte (azar) no amor.

Ah, preguiça de ir pra escola. Mas eu tenho que ir, mas porque eu tenho que ir? Uma chuva tão boa, friozinho, eu debaixo do edredom, não vou.
Minha mãe entra no quarto e me acorda.
É, eu vou mesmo atrasada. Putz, muuito atrasada, nao entro mais.

Fico de um lado pro outro com a minha mãe, consigo um emprego e volto pra casa meio-dia me sentindo mal por nao ter ido à escola e com o coração acelerado.

Uma e quinze da tarde toca o celular.

-Onde você está?
-Em casa.
-Poxa, vim aqui na sua escola só pra te ver.

Então o sentimento de culpa aumenta e eu entendo o porquê do meu coração ter acelerado por nada (ou por tudo).

domingo, 8 de junho de 2008

Lembranças com um pouco de menta

Eu entrei na sala de número oito e logo vi que não era ali, ao tocar as paredes pude sentir a textura diferente, o cheiro não era o mesmo, saí da sala, então.Fiquei desapontada, mas ao passar pela porta de número nove, senti alguma coisa me puxando naquela direção. Entrei na sala com o coração acelerado, talvez sabendo o que iria lembrar. Pude sentir naquela sala um perfume que me lembrava muito aquele dia, o toque aveludado das paredes continuava o mesmo e aquelas poltronas confortáveis me deixava extremamente à vontade, como se eu fosse até lá todos os dias.Me sentei em uma poltrona e comecei a me lembrar das coisas que aconteceram naquela sala, tudo começou a passar na minha cabeça como um filme. Uma sensação de alívio tomou conta de mim e mais do que nunca pude sentir coisa que eu pensava ter esquecido, o toque em minhas mãos e o sabor em minha boca voltaram e eu tive a sensação de que a pessoa que estava ao meu lado no dia, estava comigo naquele momento.Estava tudo tão perfeito que era como se eu tivesse entrado em uma máquina do tempo e estava finalmente revivendo tudo aquilo de novo.O gosto de menta ia ficando mais forte na minha boca, enquanto o projetor era ligado, as luzes iam se apagando e o filme ia começando, entretendo a todas as pessoas que ali estavam presentes.Durante o filme, coisas iam passando na minha mente e eu acabei, como sempre, abandonada nos meus profundos sentimentos.
Hoje, não importa o que eu fiz ontem. Só importa o que eu faço agora e o que eu vou fazer amanhã.



Isso é pra quem me critica por atitudes que eu tomei.

domingo, 18 de maio de 2008

Tudo Roxo

Eu nunca tinha parado pra pensar no que vai acontecer daqui pra frente, mas esta noite em especial, eu parei e pensei.
Você não vai estar aqui do meu lado pra me dar aquele beijo e aquele abraço carinhoso que só você sabe dar, o meu apoio, a minha confiança, o meu tudo. Mas o que é o "contato físico" se há o amor?
Desde quando você me disse que ia embora, eu estou triste, mas tenho lidado muito bem com a situação. Suas palavras meio "rudes" diziam achar ridículo sofrer antecipadamente e isso me deixava sem graça de dizer o que eu estava sentindo na verdade. Desculpa, não dá mais. A cada dia que passa o dia da tua partida fica mais próximo, apertando meu coração e proporcionando meu desespero.
Você mudou muito o meu jeito de ver as coisas, de pensar, de agir... Agora eu sou mais segura de mim, com uma personalidade única e foi você quem me ajudou nisso.
Todos os dias eu olho pro nosso sapo e lembro dos nossos momentos juntas, que sempre me faz rir de alegria e chorar, ao mesmo tempo, de saudade.
E a cada dia eu penso no quanto eu sou idiota por não estar aproveitando as oportunidades que eu tenho de ficar perto de ti, como agora.
Eu sei que nós não vamos estar nos separando porque para tal amizade não existe o fim e eu sei que a nossa resiste ao tempo e à distância, o amor é grande.
Minha estrelinha, não deixe que o seu brilho se apague e sempre que estiver longe, ilumine meu caminho.
Eu te amo muito e tenha certeza que eu nunca vou esquecer as minhas "primeiras vezes" com você.


quarta-feira, 14 de maio de 2008

Tempos modernos



Depois de tanto tempo sem escrever uma palavra sequer, a vontade vem e é impossível contê-la.
Hoje talvez tenha sido a primeira vez que muita gente me notou e acreditem, não foi por uma boa causa. Importância? Nenhuma.
Já me acostumei a ser invisível e visível apenas para aqueles que realmente querem enxergar. Não me deixo levar por palavras ou pela agonia que às vezes me persegue, me deixo levar apenas por aqueles que enxergam e se permitem falar.
É complicado e talvez só eu entenda, mas é tudo meio... sei lá.
Eu estava sim, meio infeliz e do nada tudo começou a melhorar.
É bem aquela velha história, "o universo só nos traz aquilo que precisamos" e talvez eu não precisasse de certas coisas. Mas eu precisava de um carinho, carinho este sincero e que não me deixasse dúvidas de que eu sou alguém também.
Depois de um tempo começamos a perceber o que realmente importa e o que nos faz bem, e não importa o que a tal sociedade diga, te faz bem e pronto.
As coisas simples são sem dúvidas o que me deixa mais feliz e me fazem ver o quanto o mundo é bonito. Mundo, este, que só damos valor a coisas materiais e sem importância, ao dinheiro e status que não traz felicidade a ninguém.
Muitas pessoas tem tudo e ao mesmo tempo nada. De que adianta ter tudo e não ter nada de importante? Amigos, família, amor...
Ah, esse tal de amor que sempre aparece e eu, hoje me sinto amada :)
Minha mãe diz que me ama, meu pai também e isso já basta. Felizmente eu tenho os meus verdadeiros amigos e é amor também. No meu caso eu não tenho nada e tenho tudo e eu quero que seja assim.
Novos tempos estão por vir acarretando novas mudanças, essas que eu acredito serem para melhor.
Esses são os novos tempos, os meus tempos modernos.









segunda-feira, 24 de março de 2008

Carta ao amor

Querido amor,
São poucas as pessoas que te entendem, algumas tentam, mas por você ser tão complexo, acabam desistindo. Eu descobri quem é você e estou começando a desvendar todos os seus mistérios. Você pode assumir muitas formas, gostos, cheiros e eu me orgulho em dizer que já usufruí de muitas dessas formas.
Você aparece quando há aquela relação de confiança, aquele sentimento bom, aquele amor. As afinidades vão aparecendo, assim como as diferenças e apesar de tudo, há o respeito.
Às vezes você é falso, parece que aparece e na verdade foi só ilusão, mas quando você vem de verdade é eterno.
Eu pude entender o teu eu verdadeiro, já que por uma obra do destino, algumas pessoas apareceram na minha vida.
E é impressionante o tanto que você me faz bem. Abraços, beijinhos, conversas, desabafos, conselhos, tatuagens, lágrimas e a amizade fazem parte de ti e é o que muita gente procura.
Você me faz feliz por me deixar amar.

Amo as minhas duas estrelinhas

terça-feira, 18 de março de 2008

Sonho ou realidade?

Abro os olhos de manhã cedo e percebo que alguns raios do sol, que havia acabado de nascer, passam pela minha janela e aí eu vejo que apesar do movimento do acordar do sol parecer igual todos os dias, na verdade ele está sempre mudando. A beleza dos seus raios dourados e quentes passando pela minha janela às vezes podem ser gélidos e sombrios.

Ao sair de casa, vou andando sem rumo e apenas observando as coisas que acontecem a minha volta. Sigo na direção da praia e vejo que há alguns carros seguindo na mesma direção que eu, um deles me oferece uma carona, mas eu gentilmente recuso. Quero mesmo é andar, andar, andar. Ainda falta um pouco para chegar à praia, mas mesmo assim, tiro os sapatos e posso sentir o asfalto quente em contato com meus pés e dói, mas a dor é boa faz eu me sentir mais vivo. O sol vai queimando as minhas costas, eu sinto aquela ardência e o calor aumenta juntamente com a minha sede.

Chego à praia, enfim. Coloco meus pés na areia, sinto aquela maciez e uma paz. Há algumas pessoas ali, mulheres se bronzeando, homens conversando e crianças fazendo castelinhos de areia. Vou andando e percebo que há até pessoas com medo de entrar no mar enquanto outras se divertem pegando algumas ondas.

Vou mais pra perto do mar, uma onda vem e refresca os meus pés antes queimados pelo calor do asfalto. Alívio é o que eu sinto, a dor pára e eu continuo a caminhar. As pessoas vão ficando para trás e eu vou me afastando em direção ao farol, a areia vai ficando mais fofa e eu me aproximo de um bar. Tenho sede e peço um copo de água.

- Um real, diz o garçom.

Que absurdo! Por que as pessoas têm que ser tão dependentes do dinheiro? Ora, é só um copo de água! Fiquei indignado, é verdade, mas não me recusei a pagar.

O garçom me trouxe a água e eu senti que naquele líquido transparente teria um poder enorme sobre mim. Tomei o primeiro gole e pouco a pouco o líquido gelado ia passando pela minha garganta, refrescando tudo e a cada gole, uma sensação diferente.

Continuei na minha caminhada até chegar a um lugar onde não havia mais ninguém, só os pássaros e o barulho do mar. Já estava bem perto do farol e resolvi parar. Meus joelhos estavam fracos devido à longa caminhada, me sentei. Foi quando pude sentir o meu corpo todo relaxado e meu pensamento começou a ir longe, tentando dar um sentido à vida.

Fiquei observando o mar prestando atenção em suas formosas curvas e em como ele vai mudando a cada segundo, mas ainda assim sem perder a sua graça. E lá, bem longe, quase onde os olhos não podem alcançar, pude ver alguns barcos.

Não sei por quanto tempo fiquei ali parado observando a linha do horizonte, só sei que o que estava por trás dela me despertava certa curiosidade e me distraía.

O vento foi ficando mais frio, o sol já não raiava como antes, começava a se pôr e toda aquela magia me proporciona uma enorme alegria.

Já estava ficando tarde e eu precisava voltar, ainda tinha um longo cominho pela frente. Enquanto eu voltava para casa, o meu frio ia aumentando e eu ia me lamentando por deixar um lugar tão maravilhoso.

Na minha caminhada de volta, fui vendo o quanto as coisas mudaram naquela tarde. O sol já não estava exposto, não havia mais ninguém na praia, os bares já estavam fechando e o asfalto não queimava mais.

Quando eu estava chegando perto de casa, presenciei uma cena que desejaria não ter presenciado. Dois jovens assaltaram uma loja aqui perto, fiquei com medo. O suor frio escorria pelo meu rosto e eu só desejava que aquilo acabasse, me escondi. Os jovens saíram correndo e o assalto acabou sendo bem sucedido.

Chegando em casa pude finalmente me esquentar e ao me deitar no conforto dos meus cobertores, comecei a me lembrar da injusta cena que acabara de presenciar e então eu pude finalmente perceber que estava de volta à realidade.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Metamorfose Ambulante

"Você têm que botar na sua cabeça que as opiniões das pessoas mudam"

Como já dizia Raul Seixas, "eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo". Na verdade, todos nós somos metarmofoses ambulantes, nossa mente está sempre pensando em diversas coisas e mudando constantemente de opinião. "Se hoje eu te odeio, amanhã lhe tenho amor, lhe tenho amor, lhe tenho horror, lhe faço amor, eu sou um ator". Sentimentos, sensações e gostos são fáceis de mudar, principalmente sentimentos e nessa vida, nós sosomos os atores da nossa própria peça e a maioria das falas são improvisadas. Sim, há ensaios e falas decoradas também, normalmente elas surgem quando há uma conversa longa (normalmente séria), onde minutos antes um dos 'atores' da tal conversa esteve ensaiando o como dizer isso ou aquilo.
Eu mudo de opinião, você muda de opinião e todas as outras pessoas também mudam, é só uma questão de costume.
Tudo muda, tudo, tudo.
Nenhum homem passa duas vezes pelo mesmo rio, o homem muda, o rio muda.
Talvez uma pessoa que você conheceu, hoje não seja a mesma, não goste das mesmas coisas que antes, mas com a convivência (ou tentando conhecê-la de novo) a gente pode perceber as mudanças e até gostar mais.

Foi muito bom conversar contigo hoje, eu me senti mais aliviada e desculpa por ter molhado sua camisa. Meu melhor amigo ;*

sexta-feira, 7 de março de 2008

Em um passe de mágica

Coisas estranhas estão acontecendo, ou melhor, coisas diferentes. Uma troca de papéis bem significativa, um simples "sinto sua falta" faz toda a diferença. Mas como é uma coisa 'incomum' de acontecer, me deixa um pouco desconfiada.
Mesmo que a esperada (e temida) frase apareça em uma conversa casual o melhor seria o não. Doeria, mas seria o melhor.
A base de tudo isso não é o compromisso em si, mas sim na certeza dos sentimentos que abrangem o todo. Talvez a melhor maneira seja estar junto, para não fazer parte diso com aquela tal incerteza.
Confusão, de verdade. O melhor mesmo é se misturar com o tempo e não sentir tanto, como eu posso dizer... o tempo passando e as coisas se ajeitando.
São coisas complicadas que vão se dissipando no ar como em um passe de mágica e palavras de carinho e sinceridade surgem na mente, mas falar parece inútil neste momento. "Deveria ter aproveitado o tempo e falado tudo o que eu tinha pra falar", mas deixa que agora o tempo...ah, o tempo.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Verdades sejam ditas

Não tenho mais como esconder
Por entre os refolhos deste meu ser
Um sentimento cresce


Desejo cingir-lhe o corpo
Molhado e embalsamado de suor

Mas com esse teu jeito falaz
E com a vileza de não saber dizer-me a verdade
Faz com que tu pareças ingnavo e incapaz

E como tu alimentas esse meu sentimento ingrato
Faz com que eu me sinta acabrunhada demais
Simplesmente por não saber te entender.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Eu estava com muita saudade de escrever, mas infelizmente nos últimos dias eu estive um pouco 'incapacitada'. Primeiro porque no carnaval eu tive que fazer uma porcaria de cirurgia, fiquei de cama e nem sonhava em pegar um lápis e um papel (muito menos sentar na frente do computador) para escrever. Depois a minha internet ficou uma merda e não dava pra vir postar alguma coisa aqui. E mesmo assim, depois que tudo isso passou, eu sentava na frente do computador e ficava horas pensando em alguma coisa pra escrever, mas simplesmente não vinha nada na minha cabeça.

Agora, eu posso garantir que eu vou conseguir postar sempre aqui. Eu descobri que a melhor maneira de escrever é com lápis e papel na mão, que só assim é possivel fazer as idéias virem (sem precisar pensar). Apesar do movimento de escrever ser meio cansativo, só assim eu consigo expressar meus sentimentos e botar aqui os meus pensamentos, que muitas das vezes parecem 'inúteis'. E eu amo o fato de pouquíssimas pessoas lerem tudo o que eu escrevo, já que é um tipo de 'diário pessoal'. Se é pessoal, então porquê publicar? Só pelo fato de saber que uma ou duas pessoas se interessam pela minha maneira de pensar (ou para eu tentar me entender e tentar me conhecer melhor).

Eu descobri que eu gosto de me arrumar e eu realmente gostei daquele salto de Carolzinha (tirando o fato de que eu fiquei com o pé doendo por dois dias). Estranho? Talvez, mas o mais estranho mesmo, foi ouvir o meu pai falar "Porque agora você está se emperiquitando toda? Tira esse salto, bota um jeans, uma camiseta e aquele seu tênis. Você não é assim!" É, tem gente que não aceita muito bem mudanças. Mas não é porque eu uso maquiagem e me arrumo de vez em quando que eu vou abandonar o meu tênis de skatista e omeu bermudão. Agora até esmalte vermelho eu uso, é sexy - como diz Nairon.

Às vezesem alguns meses, muita coisa pode mudar, assim como mudaram totalmente os meus pensamentos e agora eu sinto um peso grande na conciência e a necessidade de pedir desculpas fica mais forte. Eu errei, ele errou e nós sabemos disso. Claro que é muito mais fácil enxergar o erro dos outros do que os nossos, mas agora eu consigo ver os meus erros também. Eu tenho certeza que nós sempre vamos nos lembrar disso, quer dizer, eu sim, você, eu não sei. Em todo caso, me desculpa.
Vou ler meu livro agora.

Recadinhos do coração:

Vitória, sou doente por ti.
Carol, Te amo de verdade.
Nataly, se tu fizer ele sofrer a gente vai brigar. (L)
Anselmo, Faz ela sofrer que eu te mato.
Nairon, seu sacana.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

I

E que a vida fosse mesmo feita de areia, mar e vento
Mas que você estivesse do meu lado vendo tudo
E que não mais restasse sofrimento
Só você me olhando e eu ficando mudo

Que mesmo com os olhos cobertos de areia
Eu possa ver o quão bonito é o teu sorriso
E que não importasse tudo o que nos rodeia
E que você me desse o que eu tanto preciso

E mesmo me esforçando para não ser clichê
Me pego recitando versos tão manjados
Mais que eu queria os ter escrito para você

E mesmo tão bonito isso aqui o que eu falei
Eu vejo que o amor é sonho
Pois lembro que isso tudo eu inventei

Os melhores momentos que vivi contigo
Tu nem ao menos sabia da minha existência

O amor mais sincero que eu fingi
É esse por ti, que é a minha essência!

E mesmo diante de um namoro inventado
Tenho ciúmes do vento por ti tocar todos os dias
Do sol por ter te olhado
E das estrelas por serem tuas guias
(Nairon Botao)

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

A Viagem

E todo mundo começa a se preparar. Mala pra lá, mala pra cá e cada um procurando roupas desaparecidas e botando na mala coisas que nem sequer vai chegar a usar.E tem também a parte da comida, é uma viagem muito longa e é preciso algumas coisas pra comer quando tiver fome e comer quando nao estiver fazendo nada.E é aquele farnel todo, só besteirinhas e alguns sanduíches.No dia seguinte todo mundo levanta cedo, antes mesmo do raiar do sol e aí sim começa a viagem.O carro foi para a revisão e está abastecido, as malas já estão no porta-malas e a estrada começa.Logo param para tomar café e fazer 'xixi'. Alguém pega um sanduíche.

- Esse sanduíche tá sem recheio!
- Claro que não! Como você acha que eu ia fazer um sanduíche só pão com pão?
- Mas está, olha aqui!
- Não é possível! Os duendes comeram o recheio, eu tenho certeza!
- Você não fez os sanduíches direito!
- Ah, cala a boca e pega outro!

E foi assim, comendo, dormindo e comendo de novo, até que alguém começou a observar o céu.

- Aquela nuvem ali parece um cara andando de moto.
- E aquela ali parece um jacaré virado de barriga pra cima balançando as perninhas!
- Balançando as perninhas? Hahaha;
- E um cara de dread no cabelo e com óculos escuros.
- Olha o Bob Marley!
- Olha aquela mulher com os cabelos ao vento!

Quanta imaginação! Só assim mesmo pra passar o tempo.E foi assim a viagem inteira, comendo, dormindo, olhando as nuvens.Às vezes alguem lia um livro ou escutava música no i-pod.Já estava tarde e estava na hora de parar para dormir.O quarto do hotel era quente, não tinha ventilador, nem ar condicionado e muito menos televisão.Não foi preciso arcordar muio cedo no dia seguinte, já estavam chegando ao destino.Horas e horas se passaram e finalmente chegaram.Ao chegarem, foi aquela festa. Fofocas e fofocas rolaram solta e mais comida.
Ficaram algum tempo e o dia da viagem de volta chegou.Na volta já não tinha aquele farnel todo, os livros já tinham sido lidos e aí sim, todo mundo falou a mesma coisa, como se um lesse o pensamento do outro.

- Que preguiça de viajar.