quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Ah, o Natal.
Época de paz, harmonia, alegria e família reunida. É quando todo mundo se dá bem e ficam mais próximos do que nunca. Mas em algum lugar e em alguma família, sempre vai ter alguém que vai ficar isolado, sozinho e até deixar de ganhar presentes. Por mais estranha que essa pessoa seja, com certeza ela se sente muito mal por ser tão excluída da família. Não ter com quem conversar, jantar sozinha no natal e no almoço de natal na cozinha sozinha, não ter com quem sair e nem passar o tempo, é realmente muito ruim. Então só resta uma alternativa. Ficar em um canto observando tudo e rindo de algumas besteiras ou deitar em um lugar e dormir até a hora de ir embora. Então vai pra casa de algum familiar e dorme de novo, se isolando da família. Não pelo fato de não amá-la, mas por se sentir deslocada, como se não fizesse parte disso e que talvez pertença a outro lugar. E por isso, às vezes prefere não participar de nada em família, mas agora só resta esperar.



- Feliz Natal a todos.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

As vezes nessa vida, a gente faz muita coisas das quais nos arrependemos. Vacilamos, Fazemos merda e depois acabamos no mesmo canto com as lágrimas escorrendo pelo rosto.As vezes não foi proposital, as vezes foi só um momento de 'lucidez' mas mesmo assim, podemos acabar magoando as pessoas que mais gostamos.As vezes é bom errar, afinal, o que seria do aprendizado sem os erros?É natural do ser humano errar e ficar com raiva, é mais humano ainda.Você tem o direito de ficar com raiva sempre que tiver vontade (ou quando alguma coisa acontecer) e tem o direito de perdir perdão.Se você faz merda e pede perdão, você tem que também saber perdoar.Perdoar não é fácil e exige muita prática, mas é bom treinar de vez em quando.Vacilos acontecem e mesmo que a gente fique chateado, temos que saber contornar essa situação.Pessoas que são realmente especiais e te magoam, continuam sendo especiais do mesmo jeito e se for uma amizade grande mesmo, tudo voltará ao normal como se nada tivesse acontecido. Por que o verde e o roxo ainda tem muita história para ser construída.

Matar ou morrer.

Eu mato. E deixo aos vermes o meu pecado de viver.
A menina sai correndo ao encontro dele e vai deixando para trás a vida que ia levando até o momento. Aqueles, já eram. Aquilo, já era. E só tem uma coisa que faz realmente sentido e é ele. Depois de muito tempo sem se verem, ela finalmente percebe o amor, e que aqueles não eram nada e na verdade aquele outro ainda é capaz de fazer o seu coração bater mais forte.
Eles se dão um abraço forte, que une os laços cada vez mais e se encaram pela primeira vez em muito tempo.

- Como você está?
- Bem melhor agora. E você?
- Também, meio cansado da viagem.
- É tão bom ter você por perto de novo.
- Digo-lhe o mesmo, aliás, você está linda, mais do que eu me lembrava.
- Ham, obrigada.
- Eu senti sua falta.
- Eu também. Parece que com você longe o tempo passa mais devagar.
- Isso foi um elogio?
- Depende do modo que você interpreta.
- E como você interpreta?
- Não é um elogio. Não exatamente. Com você o tempo voa e eu gostaria que parasse.
- Entao se eu ficasse mais tempo fora, pararia?
- Pararia o quê?
- Todo o seu sentimento por mim.
- Talvez, mas não é o caso agora.
- Isso é bom.
- É? Então você decidiu?
- Decidi o quê?
- A situação.
- Não sei ao certo.
- Essa sua indecisão me incomoda.
- A gente tentou uma vez, não deu certo.
- A gente nunca tentou.
- Você tem razão, não foi bem uma tentativa.
- Então decida-se.
- Talvez seja hora de tentar.