sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

A menina sai correndo ao encontro dele e vai deixando para trás a vida que ia levando até o momento. Aqueles, já eram. Aquilo, já era. E só tem uma coisa que faz realmente sentido e é ele. Depois de muito tempo sem se verem, ela finalmente percebe o amor, e que aqueles não eram nada e na verdade aquele outro ainda é capaz de fazer o seu coração bater mais forte.
Eles se dão um abraço forte, que une os laços cada vez mais e se encaram pela primeira vez em muito tempo.

- Como você está?
- Bem melhor agora. E você?
- Também, meio cansado da viagem.
- É tão bom ter você por perto de novo.
- Digo-lhe o mesmo, aliás, você está linda, mais do que eu me lembrava.
- Ham, obrigada.
- Eu senti sua falta.
- Eu também. Parece que com você longe o tempo passa mais devagar.
- Isso foi um elogio?
- Depende do modo que você interpreta.
- E como você interpreta?
- Não é um elogio. Não exatamente. Com você o tempo voa e eu gostaria que parasse.
- Entao se eu ficasse mais tempo fora, pararia?
- Pararia o quê?
- Todo o seu sentimento por mim.
- Talvez, mas não é o caso agora.
- Isso é bom.
- É? Então você decidiu?
- Decidi o quê?
- A situação.
- Não sei ao certo.
- Essa sua indecisão me incomoda.
- A gente tentou uma vez, não deu certo.
- A gente nunca tentou.
- Você tem razão, não foi bem uma tentativa.
- Então decida-se.
- Talvez seja hora de tentar.

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